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Planejando suas finanças: soluções rápidas para emergências

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A reserva de emergência é a principal, mas não a única alternativa

Quem nunca se viu em um momento financeiro delicado, sem saber muito ao que recorrer? Apesar de ser uma situação desagradável, imprevistos e emergências acabam fazendo parte do dia a dia dos adultos. O tamanho e a duração do impacto ainda podem variar de acordo com o seu nível de planejamento e a dimensão da emergência.

Nesses momentos, é comum que cada pessoa encontre uma alternativa diferente para se estabilizar. Há quem use sua reserva de emergência, quem opte por fazer um empréstimo e ainda quem recorra ao adiantamento de benefícios e outras soluções. Não existe uma regra, mas é importante avaliar o que trará melhor custo-benefício em cada situação. 

A importância da reserva de emergência

A reserva de emergência é, na maioria das vezes, a solução mais indicada para lidar com imprevistos financeiros. Seu próprio nome já indica sua função: dar respaldo em momentos delicados e emergenciais. 

O principal benefício de recorrer à reserva é que esse dinheiro já está em suas mãos e, diferentemente de outras alternativas, não possui juros ou burocracias. Basta resgatar o valor das suas aplicações de curto prazo, conta ou poupança e começar a usá-lo.

Como a reserva deve ser organizada?

Para recorrer à reserva de emergência, é essencial que você tenha se organizado previamente para isso. O tempo demandado para a construção dessa quantia pode variar de acordo com o valor que você pode direcionar para esse fim, mas o ideal é juntar o montante de 6 meses de gastos. 

A dica para tornar esse objetivo mais palpável é colocar os números na ponta do lápis. Faça as contas de quanto você precisa para ter o valor final e organize o que isso representa de investimento mês a mês. Você pode guardar o dinheiro em uma conta, na poupança ou em investimentos de curto prazo, que podem ser resgatados a qualquer momento. 

Quando devo recorrer à reserva?

Tão importante quanto saber organizar e ter uma reserva é saber exatamente quando recorrer a ela. O ideal é que apenas emergências maiores, que causem uma mudança de renda repentina ou um gasto alto, façam com que você acesse esse dinheiro. A perda de um emprego, um adoecimento repentino ou uma emergência com a casa são exemplos disso. 

Outras situações como a manutenção de um carro, o pagamento de impostos e taxas previstas ou um evento como um casamento não devem ser considerados emergência. Para esses fins, o ideal é que você encaixe o gasto no orçamento ou tenha outra reserva separada. 

Não tenho uma reserva, e agora?

Se você não tem uma reserva de emergência, é importante seguir as dicas para criar a sua o quanto antes. Mas, se a emergência aparecer em um momento onde ela ainda não foi construída, você pode recorrer a outras soluções! 

Antecipação do FGTS

A antecipação do FGTS é uma alternativa para quem é CLT, ou seja, trabalha de carteira assinada. Essa antecipação é uma espécie de empréstimo, que permite que você tenha acesso a até 10 parcelas do saldo antecipadamente. 

É importante ter em mente que esse valor será descontado do seu fundo de garantia e que existem algumas regrinhas a serem seguidas. Apesar de baixa, ainda há também a cobrança de juros. 

Empréstimo consignado

O empréstimo consignado é outra opção com juros baixos para situações de emergência. Com ele, você tem acesso ao crédito, e as parcelas são descontadas do seu salário ou do pagamento de benefícios do INSS. 

Para pedir um empréstimo nessa modalidade, você precisa ser aposentado e pensionista do INSS, militar das Forças Armadas, servidor público ou trabalhador de carteira assinada. 

Como sei qual a melhor alternativa para mim?

Quando o assunto é solucionar uma emergência financeira, não existe uma regra que funcione para todas as pessoas e cenários. É importante avaliar as principais soluções apresentadas e usá-las de forma consciente e estratégica para evitar impactos no futuro! 

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